Um estudo da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto
avaliou a satisfação de idosos em relação à saúde bucal.
Foram aplicadas entrevistas domiciliares em 261 idosos
moradores da cidade, os quais representavam a população de idosos cadastrados
em um Núcleo de Saúde da Família da localidade.
Foi elaborado um questionário semiestruturado abordando as
variáveis, sexo, idade, escolaridade, autonomia financeira, quantidade de
dentes e uso de prótese. A análise dos dados se baseou em associações
estatísticas e análise de conteúdo.
A variável quantidade de dentes presentes na boca foi a que
mais impacto trouxe à avaliação. Quem tinha pouco ou muitos dentes estava mais
satisfeito do que contrário. Observou-se que 49,2% dos desdentados totais
estavam satisfeitos, sendo que 73,9% dos insatisfeitos eram idosos – jovens
(60-69 anos).
Houve associação estatisticamente significante entre
escolaridade e satisfação (p=0,009), onde 76,0% dos idosos com baixa
escolaridade relataram estar insatisfeitos com a própria saúde bucal.
Os achados apontam para uma valorização da educação em saúde
bucal, preferencialmente desde cedo, para ganho na oportunidade de preservação
dos dentes, no bem-estar e na qualidade de vida.
Fonte: Adoro Sorrir
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