Mastigar e engolir são atos tão automáticos que
podem não receber a atenção que merecem. Ocorre que os movimentos errados podem
prejudicar a saúde bucal. Segundo a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, o
ideal é praticar a mastigação bilateral para haver um equilíbrio de desgaste e
tonificação muscular dos dois lados da face.
Quando a pessoa mastiga mais de um lado do que do
outro pode haver alteração na arcada dentária, e a região mais afetada é a
articulação temporomandibular (ATM), que liga a mandíbula ao crânio. Depois de
algum tempo sofrendo com a sobrecarga, pode ocorrer inflamação e,
consequentemente, dor durante a mastigação e na cabeça. A mastigação correta
também é peça-chave na digestão, já que a produção de saliva é mais
eficiente.
Dentre os motivos que levam a uma mastigação
incorreta estão problemas odontológicos, como má oclusão e mordida cruzada,
disfunção da articulação temporomandibular (D-ATM), problemas respiratórios,
como rinite e desvio de septo, entre outros.
A cirurgiã-dentista, Rosileine Uliana, explica que
para ver se há algum problema, basta fazer o autoexame. É só ficar na frente de
um espelho e observar atentamente dois pontos: se um ombro é mais alto do que o
outro e se, ao sorrir, o meio dos dentes de cima não está alinhado com o meio
da arcada de baixo. “Caso haja alteração, é hora de procurar um especialista”,
diz.
Engolir para rejuvenescer
Esses movimentos podem ser responsáveis pelas
indesejáveis pregas e sulcos na face. As fonoaudiólogas, Silvia Manzi e Yasmin
Frazão, afirmam que ao trabalhar os músculos envolvidos nas funções de
mastigação, deglutição, fala e mímica facial, é possível atenuar rugas e sinais
de expressão.
O segredo é equilibrar as contrações dos músculos
faciais ao usá-los para falar. Isso é feito com exercícios de alongamento e
inibição muscular, além de mudanças na entonação vocal. Como resultado, face
mais jovem com menos rugas e uma comunicação oral mais eficiente, sem precisar
fazer caretas.
Beta
Terra
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