As escovas elétricas são as
escolhidas por muita gente para a higiene bucal. A impressão é que apertando
aquele botão, o dente fica mais limpo do que nunca e em menos tempo. Mas será
que a versão elétrica é realmente mais eficaz do que a escova manual?
Em primeiro lugar, é importante
diferenciar a escova elétrica da escova sônica. As escovas elétricas fazem
movimentos rotatórios, oscilatórios ou microvibrações, na tentativa de simular
os movimentos realizados manualmente. “As escovas elétricas que possuem cerdas
muito duras e em pequena quantidade, podem provocar abrasão do esmalte e
machucar as gengivas em longo prazo”, diz o cirurgião-dentista, Hugo Lewgoy.
As escovas sônicas são os modelos
aperfeiçoados das escovas elétricas. Segundo o especialista, a grande vantagem
é a diminuição da força ou pressão de escovação, o que possibilita a
desorganização da placa bacteriana praticamente sem contato com as superfícies
dos dentes. “Também há a diminuição do tempo de escovação e a maior cooperação
do paciente pela sua maior motivação”, afirma Lewgoy.
Uma escova sônica para ser
efetiva deve produzir cerca de 20 mil vibrações por minuto. “As escovas que
emitem poucas vibrações têm apenas efeito psicológico sobre os pacientes, mas
não higienizam de forma adequada, nesses casos, é melhor optar pela escova
manual convencional”.
Quem preferir a escova manual
deve escolher um modelo com maior número de cerdas e que seja do tipo
ultramacia. Também é importante trocá-la periodicamente, em geral de três em
três meses ou depois de uma infecção bucal. Assim, há uma garantia maior que
uma força inadequada seja colocada na escovação, além de as gengivas não serem
machucadas e o esmalte não ser desgastado.
Fonte: Beta Terra
Fonte: Beta Terra
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