A falta de higiene bucal é a principal responsável por doenças que vão desde gengivite até tumores.
A odontologia moderna trabalha a
prevenção como melhor forma de diminuir as doenças bucais. Este é o meio mais
simples, barato e inteligente de garantir uma população saudável e consciente.
Fazer com que as pessoas frequentem os consultórios odontológicos resulta em
tratamentos mais simples e eficientes e, muitas vezes, em bocas livres de
cáries, periodontites e halitoses. Por isso, nada melhor do que educar as
crianças desde cedo sobre a importância da saúde bucal.
Os cuidados com a higiene bucal devem
começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser
feita com uma gaze ou fralda umedecida em água filtrada para remover os
resíduos de leite. Com o nascimento dos primeiros dentes (por volta dos 6
meses), a fralda deve ser substituída por uma dedeira ou mini escovinha
apropriada para essa fase. Aos 18 meses, com o nascimento dos primeiros
molares, a higiene deverá ser realizada com uma escova dental infantil sem
creme dental ou com um creme dental sem flúor. O creme dental fluoretado só
deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber
cuspir completamente, pois o excesso de flúor é prejudicial aos dentes
permanentes.
Consequências da má higienização
No entanto, mesmo com uma gama de
informações sobre o tema, muitas pessoas não se preocupam em cuidar de seus
dentes. Esta atitude, porém, resulta em consequências gravíssimas e
preocupantes. A dor de dente está entre as 10 dores mais fortes existentes no
mundo. Felizmente, podemos evitar esta dor, cuidando bem dos dentes e indo
sempre ao dentista. São inúmeros os males capazes de afetar o sorriso de uma
pessoa, especialmente dos mais desleixados. A falta de higiene bucal e de
cuidados essenciais com a limpeza dos dentes e de toda a cavidade bucal é a
principal responsável por doenças que vão desde uma simples gengivite até
tumores.
Por isso, manter a higiene bucal é
fundamental não só para os dentes e para a boca, mas para o corpo todo. A
cavidade bucal é uma porta de entrada para outras partes do corpo. Infecções
crônicas da gengiva, por exemplo, podem danificar fígado e rins. Mas o grande
perigo mesmo é a endocardite bacteriana, uma infecção das válvulas do coração
que acomete com maior frequência quem já apresenta danos no órgão. Por meio de
abcessos na boca (acúmulo de pus causado por inflamações), agentes nocivos
podem se alojar no coração e piorar o quadro, provocando até a morte.
Prevenção
Visitas regulares permitem ao dentista
encontrar doenças ou seus sinais iniciais e tratar problemas em um estágio mais
fácil de serem controlados. Em média, consultar o dentista duas vezes por ano
funciona bem para a maior parte das pessoas. Pessoas com risco bastante baixo à
cárie ou à doença gengival podem consultar o dentista apenas uma vez por ano.
Já as com risco alto (devido à presença de doença gengival, baixa resposta
imunológica a infecções bacterianas ou uma predisposição genética à formação de
placa ou cáries), precisam visitar o dentista a cada três ou quatro meses, ou
mesmo com frequência maior, para que tenham um cuidado ideal.
Neste sentido, atitudes preventivas e a
informação são as melhores formas de diminuir as doenças bucais. Para evitar
estas doenças, é fundamental fazer a higiene bucal que consiste na escovação
dos dentes após as refeições, no uso do fio dental para retirar os alimentos
que ficam entre os dentes e que a escova não consegue tirar e na limpeza da
língua para a retirada da saburra onde se concentra grande quantidade de
bactérias.
Os pais precisam incentivar suas
crianças, um bom começo é o exemplo: cuide bem dos seus próprios dentes. Isto
mostra a elas que a saúde bucal é importante. Atitudes que tornam o cuidado com
os dentes algo interessante e divertido (como, por exemplo, escovar os dentes
junto com ele ou deixá-lo escolher sua própria escova), incentivam a boa
higiene bucal.
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